domingo, 28 de março de 2010

AVALIAÇÃO FINAL...

No começo de março, recebi o convite para ministrar as Oficinas do Gestar no meu município. Na ocasião, eu estava trabalhando como vice-diretora da maior escola municipal, com cerca de 1.400 alunos. Naquele momento, eu já estava decidida a desistir da minha função por sentir falta de ser professora. Tive certeza, então, de que essa era a função que gostaria de exercer para sempre. Principalmente por isso, por saber dessa minha vontade, a diretora de educação do município me estendeu o convite, o qual aceitei prontamente!
As expectativas não poderiam ser maiores, sempre achei que seria legal ter um grupo de colegas de área trocando ideias e aprendendo juntas. E, apesar de saber que o curso poderia ter recebido um apoio mais significativo, preciso dizer que a experiência foi enriquecedora.
Abracei a causa e me joguei de cabeça no projeto. As aulas foram pensadas nos mínimos detalhes. Cada folhinha levada era preparada com carinho, com desenhos, recortada de forma diferente, etc. Procurei me envolver completamente.
Em relação ao projeto, as coisas foram mais difíceis. Senti dificuldade em orientar os cursistas porque tinha muitas dúvidas sobre a forma que os trabalhos deveriam ser apresentados. A minha colega de matemática tinha uma proposta totalmente diferente e eu resolvi me organizar a meu modo. Apesar disso, foram muito proveitosos os encontros.
De maneira geral, os cursistas gostaram muito da formação e deixavam bem claro, sempre que possível, que a única desvantagem era o horário dos encontros. No caso do curso, precisava ocorrer a noite, sendo que outros podiam ocorrer no horário de aula, ou mesmo na hora atividade dos professores, com isso, o grupo sentiu-se desrespeitado e eu também, por achar que tudo deveria ser feito com igualdade.
Apesar de toda essa confusão, dentro da sala o grupo realmente se envolveu. As oficinas foram divertidas e os professores, de forma recorrente, diziam que estavam cansados, mas que o cansaço ficava pra trás quando começavam a fazer as atividades.
O cansaço decorrente do envolvimento com o projeto foi tremendo, mas a certeza de que fiz tudo o que estava ao meu alcance também foi. Sofri com eles, mas também aprendi muito, como sabia que aconteceria! Pela primeira vez o grupo que atua no município pôde se conhecer e pensar junto de que forma fazer o melhor na área em que atuamos e isso fez com que o projeto realmente valesse a pena!

sábado, 27 de março de 2010

AUTO-AVALIAÇÕES DOS CURSISTAS



QUE BOM QUE...
- Participei do Gestar. O curso foi bem elaborado e aplicado. Tivemos aulas prazerosas e produtivas. (Maria Amélia)
- O curso aconteceu, foi uma aprendizagem para todos que participaram do curso. (Patrícia)
- Surgiu esse curso de formação para fazermos uma reciclagem de nossos conhcimentos da área. Esse curso oportunizou contato com outros professores de Português; interação e aprendizagem dos temas propostos, troca de informação e conhecimento. (Sílvia)
- Tive a chance de participar do Gestar, mesmo sendo professora contratada pelo município. E também pude compartilhar minhas atividades com uma colega da mesma escola. (Francine)
- Consegui realizar todas as atividades propostas. Aproveitei muito as sugestões de atividades nas minhas aulas de português. (Estela)
- Possibilitaram o Gestar de Língua portuguesa. Foi uma ótima alternativa para trocarmos ideias, reavaliarmos nossa prática pedagógica. (Keile)
- Que tivemos o Gestar, novas técnicas, novas formas de produção textual, de analisar textos, etc... também a troca de experiências. (Silma)
- Aprendi muito. (Rita)
- Nos ofereceram esse curso, pois é uma forma de adquirirmos mais conhecimentos, trocando ideias com a formadora e os colegas. ( Eliane)
- Tive a oportunidade de frequentar o curso Gestar II. O curso possibilitou uma atualização, adquirindo conhecimentos com técnicas que foram aplicadas com alunos e tiveram boa aceitação e participação. Estou grato pelo que já consegui e pretendo conseguir. (Elmário)

QUE PENA QUE...
- Acabou, como tudo acaba um dia, mas gostaria que o curso continuasse à distância. (Maria Amélia)
- Muitas pessoas não puderam participar. (Patrícia)
- Nós professores não tenhamos mais tempo para melhor aproveitamento, mas com o material oferecido temos oportunidade de dedicar mais tempo à leitura e aplicação. (Sílvia)
- Nem sempre pudemos aproveitar as oficinas, porque faltava o material necessário. (Francine)
- As atividades às vezes eram muito corridas, tanto as realizadas em curso, quanto as que tivewram que ser aplicadas. Mesmo assim foram muito válidas. (Estela)
- Alguns colegas não tiveram a oportunidade de frequentar o Gestar em função do horário. (Keile)
- Está terminando, seria muito bom continuar. (Silma)
- Nem todos participaram com tanto entusiasmo e interesse (comprometimento). (Rita)
- Que algumas pessoas desistiram do curso, perdendo assim de ter novas experiências e de também nos passar novas ideias. (Eliane)
- Ao menos 50% do curso deveria ser feito em horário de aula. (Elmário)

GOSTARIA QUE...
- Houvesse a continuação do curso, pois foi muito produtivo. (Maria Amélia)
- Tivéssemos mais cursos desse nível, porque aplicar as atividades com os alunos é muito produtivo. (Patrícia)
- Houvesse a continuação do Gestar no próximo ano. (Sílvia)
- Os professores de área continuassem a ter encontros deste tipo, pois é sempre bom dividir e somar experiências. (Francine)
- Conseguisse continuar aproveitando tudo o que de novo aprendi e que pudesse continuar utilizando os livros do Gestar. (Estela)
- Em uma próxima etapa modificassem o horário para os encontros de atualização/formação do Gestar. (Keile)
- Outros cursos, outras oficinas ocorressem. (Silma)
- Continuassemos a dividir tarefas e a manter contato, talvez através de e-mail e msn. (Rita)
- O nosso projeto seja aplicado na escola no próximo ano, pois acredito que se convercermos os nossos alunos a serem melhores por meio de seus esforços, a educação terá sucesso. (Eliane)
- Todas as professoras de português participassem do curso, pois estaríamos adotando igualdade e justiça, principalmente para os iniciantes que estão no período probatório. (Elmário)

MINHA CONTRIBUIÇÃO NAS OFICINAS FOI...
- Participei; realizei as atividades; produzi textos; estudei o material. (Maria Amélia)
- Participar; fazer as atividades e trazer sempre o material solicitado. (Patrícia)
- Trocar ideias, conhecimento, participação nas aulas e oficinas. (Silvia)
- Sei que poderia ter contribuido mais, mas também sei que as atividades aplicadas em sala de aula foram maravilhosas. (Francine)
- Sempre procurei participar de todas as atividades propostas. Todos os planejamentos solicitados foram entregues. (Estela)
- Boa, procurei contribuir e participar das atividades ropostas com o maior empenho possível. (Keile)
- Participar de tudo que ocorreu nas oficinas. (Silma)
- Participação nas oficinas e nas tarefas de casa. (Rita)
- Desenvolver atividades junto aos meus colegas. (Eliane)
- Participando em todas as aulas, com muito gosto, trabalhando todas as modalidades estudadas no grupo com os alunos em sala de aula. (Elmário)

APRENDI A...
- Pensar em novas formas de trabalhar a lingua portuguesa. (Maria Amélia)
- Aprendi muitas coisas e o que eu já sabia foi reforçado, o que é muito válido. (Patrícia)
- Aprendi muito mesmo, pois minha formação em Letras foi há 3 anos e desse tempo até agora a terminologia foi modificando e também formas de trabalho mais eficientes. (Sílvia)
- Compartilhar experiências e somar conhecimentos, podendo aplicar novas atividades com os alunos. (Francine)
- Ouvir outras opiniões e experiências sobre aulas de português. (Estela)
- Socializar o conhecimento com os demais colegas e a perceber que é possível sermos um diferencial na vida escolar dos nossos educandos. (Keile)
- Fazer outros tipos de produção textual. (Silma)
- Contribuir com a minha criatividade nas atividades. (Rita)
- Buscar atividades diferentes para que meus alunos se sintam motivados em sala de aula. (Eliane)
- Valorizar mais o que faço e que já fazia anteriormente; aproveitar coisas novas com outros colegas, experiências trabalhadas durante o curso. (Elmário)

NÃO VOU ESQUECER...
- As dinâmicas, pois usei-as bastante em minhas aulas. (Maria Amélia)
- Das atividades, todas foram muito boas. O grupo também foi muito bom, todos se ajudaram e se respeitaram. (Patrícia)
- Das aulas, dos colegas, da formadora, que foi sempre muito agradável nos deixando muito à vontade para questionarmos, trazendo muitas novidades, aulas diferenciadas, material diverso, material do dia a dia. (Sílvia)
- Da boa vontade e preocupação da formadora em atender aos cursistas; da discussão sobre as práticas de sala de aula e de conhecer novos colegas. (Francine)
- De todas as coisas boas que aprendi durante o curso. (Estela)
- A tolerância na entrega dos trabalhos e a dedicação e empenho da formadora durante todos os encontros. (Keile)
- Que qualquer texto por pequeno que seja tem a sua análise e pertence a um gênero. (Silma)
- Das novas aprendizagens e das amizades. (Rita)
- De muitas atividades que aprendi e que pude passar aos meus alunos com muito sucesso. (Eliane)
- Da criatividade de meus alunos quando usaram o trocadilho "O armário do professor Elmário". A valorização de nossos trabalhos, sendo inseridos na internet, onde os alunos podiam consultar. (Elmário)

AS OFICINA
S...
- Foram bem elaboradas. Só tenho elogios. As aulas práticas tornam-se atraentes e, com isso, os alunos aproveitam mais, por isso, apliquei as atividades e os alunos gostaram. (Maria Amélia)
- Foram muito boas. A formadora se empenhou ao máximo, sempre trazendo atividades diferenciadas. (Patrícia)
- Foram ótimas. Aprendi muito com elas, pois proporcionaram aulas interessantes, agradáveis, curiosas e colaboraram muito com a minha forma de transmitir a meus alunos tudo que era oficina eu repassei a eles. Foi ótimo! Obrigada Grazi! (Sílvia)
- Foram muito boas. O problema foi o horário. Para quem trabalha o dia todo parece que à noite não rende mais! Mas mesmo assim o grupo que continuou até o final persistiu e provou que queria terminar o curso. (Francine)
- Foram muito boas, a formadora foi muito organizada e preocupada com tudo; aproveitei muito tudo com meus alunos. (Estela)
- Foram produtivas e acrescentaram novas metodologias em minha prática pedagógica. (Keile)
- Foram muito boas poderiam continuar. (Silma)
- Foram interessantes, dinâmicas e bem preparadas. (Rita)
- Foram válidas pois em cada uma delas aprendemos algo novo que guardamos em nossas "malas" de professoras. (Eliane)
- Foram muito criativas, trabalhadas harmonicamente com coleguismo e a liderança hábil da professora formadora Graziela dos Reis. (Elmário)

Biografia...


Biografia Graziela Reis


Nasci no dia 29 de maio de 1981, na cidade de Taquara, onde moro até hoje. Sou a caçula de três irmãos e provavelmente sou a mais temperamental entre eles. Desde pbem pequena escuto a expressão 8 ou 80... ou seja ou amo ou odeio, não gosto, não quero bem! Tudo que gosto, gosto demasiadamente. É o caso da leitura. Entrei na escola aos 4 anos de idade para cursar o jardim de infância. Aprendi a ler antes dos sete anos e de lá pra cá não tenho parado de fazê-lo.
Tive uma infância feliz e tranquila. Quando meus avós vieram para a cidade, compraram um terreno para eles e outros dois para cada um dos filhos, todos na mesma rua, o que me permitiu crescer perto de uma família numerosa! Foi ótimo crescer em um lugar tão familiar!
Minhas três melhores amigas de infância ainda são as mesmas de hoje... Acabei de decidir comprar uma casa na rua em que passei toda a minha vida antes de casar, o que mostra o quanto não gosto de mudanças e o quanto me sinto ligada a tudo que já fez parte da minha vida.
Concluí o ensino médio e decidi cursar Letras, a escolha previsível devido a minha mania intensa de andar com a cara enfiada nos livros. Na época em que ingressei na faculdade meu pai faleceu e foi a coisa mais difícil que já enfrentei até hoje. Ainda espero vê-lo chegando em casa e não há momento feliz ou triste em que não anseio por seu abraço.
Em 2000, conheci o meu marido, com quem tenho um filho lindo de 7 anos.
Concluí a graduação em 2005 e voltei imediatamente a trabalhar, pois tinha parado em 2002 para cuidar do meu filho.
Em 2009 fui convidada a ser vice-diretora da maior escola do meu município e aceitei, por considerar o engrandecimento profissional. Entreatanto, ficar fora da sala de aula deixou um vazio em mim e acabei aceitando ministrar as oficinas do Gestar, como forma de saciar meu desejo de lecionar. O que tem sido uma experiência, apesar de exaustiva, extremamente feliz.

última oficina...



2
0ª OFICINA...


1) Mensagem inicial: Eu não tenho medo...

2) Comentários sobre a mensagem inicial;

3) SOCIALIZAÇÃO: Comentários sobre as oficinas, sobre a aplicação em sala de aula, as dificuldades, as vantagens, os desafios e as conquistas;

4) Auto-avaliação: Cada cursista recebu uma folha para avaliar seu próprio desempenho nas oficinas, bem como o desempenho da formadora. Os tópicos eram os seguintes: Que bom que... Que pena que... Minha contribuição nas oficinas foi... Aprendi a... Não vou esquecer... As oficinas...

5) CONFRATERNIZAÇÃO: Fizemos um econtro de fechamento do projeto no Xis do Vinni, na cidade de Taquara. Algumas fotos da noite:

FOTOS...







Atividades da 19ª Oficina



PLANEJAMENTO - 01/12/2009
19ª OFICINA

1) Mensagem inicial: A hora de fazer a diferença...

2) Comentários sobre a mensagem inicial;

3) A turma de cursistas, dividida em grupos escolheu uma história em quadrinhos da turma da Mônica para adaptar o texto para outro gênero (notícia, poema, receita, manual de instrução e outro a escolha);

4) SOCIALIZAÇÃO

5) Passar para os cursistas uma série de imagens fantásticas, abrindo espaço para sugestões de forma de trabalho a partir dessas imagens;

6) Passar para os cursistas uma série de imagens que se aproximadas percebe-se que formam outras imagens. Pedir que criem um texto de qualquer gênero, a partir das figuras e somente depois mostrar as figuras em sua forma mais aproximada.

7) SOCIALIZAÇÃO

8) Discussão sobre o TP6, alguns pontos que os cursistas haviam levantado na tarefa de casa.

9) Apresentação dos projetos finais do curso...

* Projeto de Horticultura e Floricultura na escola (Professor Elmário e professora Silma);
* Projeto Ateliê de Linguagem (Professoras Estela, Maria Amélia, Rita e Sílvia);
* Projeto Gênero Textual na escola (Professoras Eliane e Patrícia)
* Projeto Jornal na escola (Professoras Michele, Francine e Keile).

Atividades da 18ª Oficina




Nomes de filmes criados pelos cursistas com base nas atividades da 18ª oficina:

Uma linda mulher
Uma china guapa

Os sete samurais
Os sete jagunços do Sarney

O último samurai
O último desgarrado dos pampas

Perfume de mulher
Água de cheiro da prenda

Parque dos dinossauros
Recanto dos baguais

O corcunda de Notre Dame
O esgualepado da igreja

O poderoso chefão
O gaúcho valentão

Corra que a polícia vem aí
Sai da frente que vem touro brabo


Menina dos olhos
Prendinha dos vesgueio

Uma noiva para sete irmãos
Uma china assanhada para sete guapos

PLANEJAMENTO - 28/11/2009


18ª OFICINA

  1. Mensagem inicial: Profissões.
  2. Passar para os cursistas a história em quadrinhos “Chico Bento O orador da turma” e abrir espaço para a discussão.
  3. Entregar para cada grupo uma lista de nomes de filmes adaptados para a linguagem típica do nordeste do Brasil, produzindo o efeito de paródia. Pedir que, em grupos, criem uma lista com dez nomes de filmes adaptados para a linguagem gauchesca ou caipira.
  4. SOCIALIZAÇÃO: Apresentação das paródias, abrindo espaço para a discussão de outras possibilidades de trabalho. Depois da socialização passar um grupo de slides com nomes de filmes gauchescos.
  5. Ainda tratando das variantes, apresentar aos cursistas o dicionário do mineiro, seguido dos slides “Mineirada”. E depois, “O sotaque mais gaúcho”. Em grupos, deverão construir um mini-projeto, para entregar, destacando essa questão do jeito de falar próprio do gaúcho.
  6. Explicar aos cursistas que iremos trabalhar com música naquele momento. Questionar:

- Vocês utilizam a música em suas aulas?

- De que forma a música faz parte do seu planejamento?

  1. Ao som da música “É preciso saber viver”, dos Titãs, pedir que os cursistas se traduzam através de desenhos... deverão ter os olhos fechados e representar o que quiserem ao som da música. Em seguida, cada um relata a experiência, indicando em que pensou...
  2. Passar para os cursistas os seguintes slides com referência ao assunto: “Chorinho brasileiro”; Decadência da música brasileira; Hino Nacional Patrocinado, a partir do qual, os cursistas deverão parodiar a música que trouxeram de casa também usando marcas de produtos.
  3. Passar ainda “Poema_adivinha”- música portuguesa. Levantar possibilidades de trabalho a partir de cada apresentação de slides.
  4. Entregar para cada grupo uma proposta de trabalho a partir de duas letras de músicas, que abordam a preocupação com questões ambientais. Pedir que discutam a relevância da proposta e que outras sugestões poderiam surgir a partir do material recebido.
  5. Dividir o grupo em 4. Entregar para cada grupo um papel com o seguinte poema:

Três belas que belas são

Querem que por minha fé

Eu diga qual delas é

Que adora o meu coração

Se consultar a razão

Digo que amo Soledade

Não Lia cuja bondade

Ser humano não teria

Não aspiro à mão de Íria

Que não tem pouca beldade.

- Com base no poema, cada grupo deverá encontrar pelo menos três formas diferentes de pontuar o poema, de forma a mudar o sentido do que está sendo dito.

- Em seguida, promover a correção da atividade, permitindo a troca de ideias entre os cursistas.

  1. Ainda sobre a questão “vírgula- sinais de pontuação”, passar no quadro a seguinte frase: Se os homens soubessem o valor que tem as mulheres se jogariam a seus pés. Pedir que pontuem de forma a encontrar duas interpretações completamente opostas. Ou seja:

Se os homens soubessem o valor que tem, as mulheres se jogariam a seus pés.

Se os homens soubessem o valor que tem as mulheres, se jogariam a seus pés.

  1. Para completar a questão de uso da vírgula e demais sinais de pontuação, entregar para cada grupo um pequeno papel contendo o seguinte:

De quem será a fortuna do tio Magnata?

O tio Magnata, dono de uma fortuna imensurável, não tem herdeiros diretos. Pressentindo que se aproxima o fim de sua vida, começa a organizar seus bens para redigir seu testamento. São muitas propriedades, jóias e uma quantia razoável em dinheiro, suficiente para proporcionar conforto e sustento para gerações.

Finalmente, chega a hora de escrever o (tão esperado, mal sabe ele!) testamento. Uma particularidade, no entanto, do Sr. Magnata deixará um terrível impasse: é seu hábito escrever textos sem pontuá-los. Acostumara-se a fazer assim desde pequenininho. E não é que, justamente agora, ao terminar de escrever o cobiçado testamento, recebe o chamado divino? E o testamento está como está, um enigma a ser resolvido pelo juiz, já a postos.

Não tardam a aparecer muitos candidatos à herança. O juiz, depois de muito estudar o caso, reduz o grupo a quatro pessoas: Tia Matilde, parente mais próxima; o senhor Casmurro, responsável pelo lar dos velhinhos, a que o sr. Magnata fazia largas doações mensais; Irineu, o jardineiro, que alegava ter uma dívida a saldar com o falecido; e a governanta Ruth, que o acompanhou até o último dos seus dias.

O juiz entrega uma cópia do testamento a cada um dos possíveis herdeiros, para que a pontue.

Ajude cada um dos candidatos nesta tarefa de pontuar o testamento, de forma a que se beneficiem com o resultado. Há uma possibilidade para cada um deles.

Para a tia Matilde

“Deixo meus preciosos bens à minha tia não ao jardineiro jamais será dada a herança à governanta Ruth nada ao Lar dos velhinhos”.

Para o jardineiro Irineu

“Deixo meus preciosos bens à minha tia não ao jardineiro jamais será dada a herança à governanta Ruth nada ao Lar dos velhinhos”.

Para a governanta Ruth

“Deixo meus preciosos bens à minha tia não ao jardineiro jamais será dada a herança à governanta Ruth nada ao Lar dos velhinhos”.

Para o Lar dos velhinhos

“Deixo meus preciosos bens à minha tia não ao jardineiro jamais será dada a herança à governanta Ruth nada ao Lar dos velhinhos”.

  1. Pedir que os cursistas resolvam os exercícios da página 48, do TP2, para discussão conjunta.

  1. O restante do tempo servirá para os cursistas trabalharem no projeto.