Autobiografia
Elmário José Coelho
Elmário José Coelho
Fazenda Fialho, localidade pacata, situada no interior do município de Taquara, no RS, numa região incrustada entre pequenos morros e afastada de grandes populações, orgulhosamente o casal Lourenço Coelho e Olíria Maria Coelho recebiam uma graça de Deuso rebento, o segundo filho da família, nascido em 28 de maio de 1946, um ano após o término da 2ª Guerra Mundial, era o nascimento de um robusto menino que recebeu o nome de origem germânica, Elmário José Coelho que, pela sua cor um pouco branca, recebeu o apelido carinhosos de sua mãe, "Grilo branco" e com a alcunha de Grilo passou a ser conhecido na localidade, principalmente nos campos de futebol, onde era torcedor e participante ativo do futebol varziano e com muito orgulho defendia as cores do E.C. Dois Louros de Fazenda Fialho, onde sagrou-se Tri Campeão Varziano do interior de Taquara.
Participante de uma família de 11 irmãos que, direta ou indiretamente, sempre conviveu com pessoas humildes do meio rural. Esta família de pais esclarecidos, com pouca cultura, mas conscientes da importância do conhecimento e dos estudos dos filhos para um futuro melhor, sempre incentivou sua prole para buscar os estudos, pois consideravam ser esta a melhor herança que podiam deixar, pois economicamente não teriam condições suficientes para amparar todos os filhos.
Ingressei no primeiro ano do ensino primário, na escola Rural de Fazenda Fialho, com a idade de 8 anos, por causa das dificuldades econômicas que obrigaram essa espera. Nessa escola, concluí a antiga 5ª série.
Em 1960, prestei exames de Admissão ao Ginásio no Instituo Adventista Cruzeiro do Sul, de Taquara. Como não consegui bolsa de estudos e o custo dos estudos era muito caro, parei de estudar.
Em 1961, estudei no centro Cooperativo de Treinamento Agrícola de Taquara, pois além de ser de meu gosto, as ciências agropecuárias, as atividades ali desenvolvidas proporcionavam uma participação econômica para o estudante.
Como as condições econômicas não permitiam a concretização total de meus planos e sonhos nas atividades rurais, em 1965, após seleção entre muitos candidatos, ingressei no Instituto de Educação rural Ildefonso Simões Lopes, em Osório. Em 1970, concluiria o curso de regente do Ensino primário Rural.
Após trabalhar um ano como professor do município e do estado, resolvi ir além em meus estudos. Comecei a trabalhar em São Leopoldo e concomitantemente concluir o 2º grau, fazer o vestibular e, em 1974, ingressar no curso de Letras, por ter afinidades com o estudo de Língua portuguesa. Antes de concluir o curso, trabalhei com atividades relacionadas à eletrificação rural, exploração de avicultura comercial e, em 1980, concluir a Licenciatura Plena em Português e Literatura.
A partir de 1990, após concurso público, ingressei novamente no quadro do magistério Municipal e estadual, mas nunca me desliguei das atividades do meio rural, até com hobby e maneira de não me afastar das minhas origens e hoje folgo muito em não ter uma definição para minha pessoa: ser um professor ruralista ou um ruralista professor e recordar dos tempos da infância: tomar banho de açude, caçar passarinho de funda, treinar futebol nos fins de semana, ouvir músicas regionalistas e sertanejas. Tudo isso que eu fazia, faz-me parodiar um autor que diz "Eu era feliz e não sabia".

Participante de uma família de 11 irmãos que, direta ou indiretamente, sempre conviveu com pessoas humildes do meio rural. Esta família de pais esclarecidos, com pouca cultura, mas conscientes da importância do conhecimento e dos estudos dos filhos para um futuro melhor, sempre incentivou sua prole para buscar os estudos, pois consideravam ser esta a melhor herança que podiam deixar, pois economicamente não teriam condições suficientes para amparar todos os filhos.
Ingressei no primeiro ano do ensino primário, na escola Rural de Fazenda Fialho, com a idade de 8 anos, por causa das dificuldades econômicas que obrigaram essa espera. Nessa escola, concluí a antiga 5ª série.
Em 1960, prestei exames de Admissão ao Ginásio no Instituo Adventista Cruzeiro do Sul, de Taquara. Como não consegui bolsa de estudos e o custo dos estudos era muito caro, parei de estudar.
Em 1961, estudei no centro Cooperativo de Treinamento Agrícola de Taquara, pois além de ser de meu gosto, as ciências agropecuárias, as atividades ali desenvolvidas proporcionavam uma participação econômica para o estudante.
Como as condições econômicas não permitiam a concretização total de meus planos e sonhos nas atividades rurais, em 1965, após seleção entre muitos candidatos, ingressei no Instituto de Educação rural Ildefonso Simões Lopes, em Osório. Em 1970, concluiria o curso de regente do Ensino primário Rural.
Após trabalhar um ano como professor do município e do estado, resolvi ir além em meus estudos. Comecei a trabalhar em São Leopoldo e concomitantemente concluir o 2º grau, fazer o vestibular e, em 1974, ingressar no curso de Letras, por ter afinidades com o estudo de Língua portuguesa. Antes de concluir o curso, trabalhei com atividades relacionadas à eletrificação rural, exploração de avicultura comercial e, em 1980, concluir a Licenciatura Plena em Português e Literatura.
A partir de 1990, após concurso público, ingressei novamente no quadro do magistério Municipal e estadual, mas nunca me desliguei das atividades do meio rural, até com hobby e maneira de não me afastar das minhas origens e hoje folgo muito em não ter uma definição para minha pessoa: ser um professor ruralista ou um ruralista professor e recordar dos tempos da infância: tomar banho de açude, caçar passarinho de funda, treinar futebol nos fins de semana, ouvir músicas regionalistas e sertanejas. Tudo isso que eu fazia, faz-me parodiar um autor que diz "Eu era feliz e não sabia".

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