Um olhar sobre mim mesma
Autobiografia de Maria Amélia Speck de Cândido
Autobiografia de Maria Amélia Speck de Cândido
O dia 06 de dezembro de 1963 ficou na história. Acontecimento lavrado no Registro Civil, livro nº5, folha 78, nascimento nº 4309, do município de Praia Grande - SC. Lá, consta a minha chegada ao mundo. Meus pais, José Pedroso de Cândido e Maria Cláudia Speck de Cândido ficaram radiantes quando minha avó, que acumulava a função de avó e parteira, anunciou que o bebê era uma menina. Sou filha primogênita, nasci em domicílio, lá nos morros de Praia Grande, chamado de Fortaleza, hoje conhecido por canyons, ponto turístico que faz divisa com o Rio Grande do Sul.
A escolha de meu nome, de acordo com minha mãe, deve-se à filha da atriz Glória Menezes chamar-se Maria Amélia. Mas, tenho minhas dúvidas, uma vez que minha avó paterna chamava-se Amélia, pois meu irmão recebeu o nome de meu avô materno. Somos em cinco irmãos: um irmão, Valdemar e três irmãs: Queli Cristina, Elis Regina e Méri Éli.
Ingressei na escola aos sete anos. Minha mãe ficou internada com pneumonia durante três meses e, nesse período, por ser a mais velha dos irmãos, tinha que fazer as tarefas em casa. Então, durante três meses não compareci à escola. Minha avó paterna havia vindo de Santa Catarina para cuidar de mim e de meus irmãos, mas adoeceu. Meu pai, na época cobrador de ônibus em Porto Alegre, fazia serão (corujão) até tarde. Para piorar, minhas pernas ficaram cheias de furúnculos, dos quais trago cicatrizes horrendas. Reprovei nesse ano.
Tive uma infância tranquila. Penso que tranquila em demasia. Não dei maiores preocupações aos pais e, hoje, me arrependo profundamente. Sempre penso na música interpretada pelos Titãs: "Devia ter arriscado mais, errado mais". Sou uma adulta "padrão", comportadinha, ajustada.
Casei, descasei e sou mãe de um filho lindo, Marcelo Ramires. Moro atualmente em Parobé - RS. Sou formada pela Unisinos, em Letras-Português, no ano de 2006. Atualmente, leciono em escolas estadual e municipal.
A escolha de meu nome, de acordo com minha mãe, deve-se à filha da atriz Glória Menezes chamar-se Maria Amélia. Mas, tenho minhas dúvidas, uma vez que minha avó paterna chamava-se Amélia, pois meu irmão recebeu o nome de meu avô materno. Somos em cinco irmãos: um irmão, Valdemar e três irmãs: Queli Cristina, Elis Regina e Méri Éli.
Ingressei na escola aos sete anos. Minha mãe ficou internada com pneumonia durante três meses e, nesse período, por ser a mais velha dos irmãos, tinha que fazer as tarefas em casa. Então, durante três meses não compareci à escola. Minha avó paterna havia vindo de Santa Catarina para cuidar de mim e de meus irmãos, mas adoeceu. Meu pai, na época cobrador de ônibus em Porto Alegre, fazia serão (corujão) até tarde. Para piorar, minhas pernas ficaram cheias de furúnculos, dos quais trago cicatrizes horrendas. Reprovei nesse ano.
Tive uma infância tranquila. Penso que tranquila em demasia. Não dei maiores preocupações aos pais e, hoje, me arrependo profundamente. Sempre penso na música interpretada pelos Titãs: "Devia ter arriscado mais, errado mais". Sou uma adulta "padrão", comportadinha, ajustada.
Casei, descasei e sou mãe de um filho lindo, Marcelo Ramires. Moro atualmente em Parobé - RS. Sou formada pela Unisinos, em Letras-Português, no ano de 2006. Atualmente, leciono em escolas estadual e municipal.
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