sexta-feira, 28 de agosto de 2009

PLANEJAMENTO – 11/08/09


  1. Retomar com os cursistas a atividade pedida para as férias: todos deveriam recolher “tesouros” das férias – coisas que os fizessem lembrar do que fizeram nos dias de descanso. Em seguida, pedir que cada cursista pegue o “saco de tesouros” de outro colega e escreva um texto no gênero manual utilizando o que o colega coletou. Será um manual de férias, do tipo: O que fazer nas férias de inverno?
  2. SOCIALIZAÇÃO: Cada colega apresentará sua criação e o dono do “saco de tesouros” deverá dizer se foi aproximado ou não do que fez.
  3. Os cursistas deverão dar suas ideias acerca do que poderia ser feito a partir do material trazido na volta às aulas.
  4. Retomando o assunto do TP4, pedir que os cursistas criem um planejamento com o objetivo de fazer os alunos reconhecerem-se como parte de um mundo letrado.
  5. SOCIALIZAÇÃO: Apresentação das sequências didáticas criadas pelos cursistas.
  6. Fazer a leitura/análise da Unidade 14 do TP4, com os cursistas.
  7. Pedir que, em casa, os cursistas estudem a Unidade 15 do TP4.
  8. Dividir os cursistas em 4 grupos; cada grupo receberá um pequeno papel com o seguinte conteúdo:

PERSONAGEM: nome, idade, condição financeira, profissão, características do lugar onde mora, características psicológicas, do que mais gosta, do que menos gosta, sonho.

Cada grupo deverá compor um personagem; em seguida, os papéis serão trocados e cada grupo receberá o personagem que deverá ser narrador do texto a ser escrito. O texto será uma carta. Além disso, cada grupo irá escolher 11 papeletas com gírias que também deverão ser utilizadas na carta.

  1. SOCIALIZAÇÃO: Cada grupo deverá apresentar sua criação.
  2. Caso sobre tempo, entregar para cada cursista uma folha com um texto cujas frases estão desordenadas. Cada cursista deverá reorganizá-las.
  3. Explicar aos cursistas, que a partir de quinta-feira, os cursistas deverão trazer alguma atividade diferenciada para aplicar com os colegas. Fazer a combinação de quem apresentará em cada uma das 3 últimas oficinas.

20/08: Elmário

03/09: Clarice, Eliane, Raquel, Keile, Francine, Patrícia, Maria Amélia

10/09: Michele, Estela, Rita, Sílvia, Paulo, Luiz

Oficina do dia 11/08/09

FOTOS:


Trabalho em Grupo

Trabalhando da criação do texto a partir das gírias sorteadas

Trabalhando...


"Saco da Férias..."

Construindo texto...


Oficina do dia 23/07/09

PROCEDIMENTOS
1. Seminário sobre o TP4: Em círculo, promover discussões acerca da Unidade 13 do TP4;

2. Pedir que os cursistas escolham duas figuras de revista para ajudar a construir um cartaz.
- Cada cursista deverá colar suas figuras em cada lado do cartaz. O cursista deve escolher as figuras que poderiam ser utilizada em uma notícia sobre os assuntos colocados como tópicos: Arte e cultura e Violência.

3. SOCIALIZAÇÃO: Todos os cursistas deverão fazer a leitura da imagem colada no cartaz e citar a que fato a mesma poderia se referir. Comentário sobre a atividade; Questionamentos sobre o que poderia ser feito a partir do material construído.

4. Mostrar algumas figuras para os cursistas e pedir para que anotem em uma lista de 1 a 7 de onde foram tiradas: a que se referem. Depois, retomar as figuras desde a 1ª e ir perguntando o que pensaram a respeito da imagem, a que consideraram que a mesma se referia? Ir dando as respostas e fazendo comentários.

5. PRODUÇÃO TEXTUAL:
- Pedir que cada grupo escolha uma ficha que contém um cenário. Anexá-las no quadro, de maneira aleatória.
- Pedir que cada grupo escreva o nome de um objeto interessante e anexar as palavras no quadro, alternando com os cenários.
- Pedir que retirem das revistas uma figura de um personagem para a história.
- Sortear uma papeleta por grupo com expressões que deverão ser utilizadas no texto. Exemplo: por consequência, assim sendo, visto que, além disso, etc... As fichas serão colocadas no quadro de forma alternada.
- Cada grupo deverá criar um texto de gênero livre, seguindo religiosamente a sequência das colagens. A tipologia textual deverá ser, predominantemente, narrativa.

6. SOCIALIZAÇÃO: Cada grupo apresentará suas criações. Comentários de adaptações para a atividade.

10. Os cursistas deverão criar um jogo para a produção textual. Esse jogo deverá ter as seguintes categorias: Cenário, Personagem, Objeto, Palavra mágica; Sinônimo de, outras.... Os cursistas farão juntos um rascunho, mas o original será entregue individualmente na próxima oficina.

11. – Já que estamos entrando de férias, gostaria de saber de vocês se fazem atividades específicas sobre esse tema? Se pedem ou já pediram a famosa redação “Minhas férias”. O que pensam sobre isso?

12. Entregar aos cursistas o texto “Minhas não-férias”, de Clarice Casado. Fazer a leitura coletiva e interpretação oral do texto.

13. Entregar para cada cursista um saquinho de TNT com uma mensagem dentro, que fala o seguinte:
Neste saquinho você vai juntar coisas das suas FÉRIAS:
 Se você foi convidado para algum aniversário, guarde o convite ou alguma coisa da festa aqui;
 Se você comeu um picolé gostoso, guarde o palitinho aqui;
 Se você viu um filme legal ou leu um livro interessante, escreva em um papelzinho e guarde aqui;
 Se você visitou alguma exposição, foi ao cinema, ou jantou em um restaurante legal, guarde alguma lembrança desses lugares aqui;
 E tudo o mais que você quiser... e traga-o cheinho em agosto!
BOAS FÉRIAS!
Gestar II-Taquara-RS

- Cada cursista deverá levar o saquinho pra casa e guardar nele coisas que forem importantes nas férias: o nome de um livro, de um amigo, o papel de um chocolate, coisas assim... para fazemos uma atividade na volta às aulas. Além disso, cada cursista será responsável por criar um planejamento a partir da idéia do saquinho para apresentar aos colegas na próxima oficina.


Na foto, a cursista Maria Amélia com o "saco" que receberam para coletar coisas importantes das férias...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009



Essa é a minha coruja gaúcha: tri legal não é?



Queridos,


Estou orgulhosa de ser a professora de vocês! Vocês estão fazendo o Gestar II acontecer de fato no RS e vejo isso claramente quando passeio pelos blogs. Parabéns aos formadores e aos cursistas que estão na ponta levando com dinamismo e criatividade as atividades aos alunos desta terra de professores tão dedicados, cujo calor humano aquece o mais rigoroso inverno.


PS: O "coração do RS" anda comigo aonde quer que eu vá.


Um grande abraço a todos.


Profa Aya

OFICINA COLETIVA...

OFICINA COLETIVA

Data: 16/07/2009

Duração: 4h

Atividades:

1. Combinar com os cursistas que nosso próximo encontro será no dia 23/07/09. Explicar o porquê da antecipação da 7ª oficina - o encontro dos formadores foi antecipado em 1 mês;

2. Lembrá-los de que eu tinha ficado com duas atividades por fazer - para encerrar o TP3. Primeiro, pedir a ajuda de um voluntário que deverá contar(oralmente) um texto de memória, ou seja, deverá contar algum episódio de sua vida. A medida que o cursista for narrando, eu irei apresentando palavras que deverão ser introduzidas no discurso. Todos os cursistas deverão participar da atividade. Exemplos de palavras: penico, fantasma, saci-pererê, caipora, elevador, vela, padre, alho, pipoca, festa junina, casamento, cemitério, defunto, pizza, vômito, sapo, surfe, etc.

3. Na sequência, entregar aos cursistas uma pequena caixa com um objeto (não identificado) dentro. A caixa deverá passar de mão em mão e, depois, todos deverão escrever o manual de uso do produto sem dizer de que se trata. Depois de criados os manuais, as duplas lerão o que criaram para os colegas adivinharem em que objeto estavam pensando. Quando todos apresentarem suas criações, eu irei mostrar o objeto oculto que será um novelo de lã.

4. MEMORIAL: Explicar aos cursistas que se trata de um texto predominantemente narrativo, que contempla a trajetoria de quem o escreve. Eles, deverão redigir seu memorial de leitor (a), buscando suas referências iniciais sobre leitura e alfabetização, suas memórias sobre o contato com os textos de sua infância. Essa atividade deverá ser entregue na próxima oficina.

5. Conversa a partir da apresentação de slides de Magda B. Soares, sobre Letramento;

6. Informar aos cursistas que iremos assistir a um filme chamado Narradores de Javé. Ao assistir deverão analisar a questão do letramento referida no filme, a presença de material escrito na cidade de Javé, a relação das pessoas com a leitura e a escrita, a relação de poder atribuída aquele que lê, etc...

7. Filme: Narradores de Javé.

8. Breve comentário sobre o filme que será melhor analisado na próxima oficina;

9. Para a próxima oficina os cursistas deverão trazer: revista, cola, tesoura e régua. Elaborar seus memoriais e estudar o TP4 - primeira parte.


Hora de filme: Narradores de Javé


Hora do Lanche: confraternizando com o pessoal da Matemática!

CRIAÇÃO DOS CURSISTAS

Objeto:

Como manusear o objeto apresentado na embalagem:

- Ao abrir a caixa tenha muito cuidado, pois é um objeto sensível, mimoso e frágil.

- Retire o envólucro que cuidadosamente está protegendo este tipo de presente, destinado, principalmente, para o público infantil.

Rita, Elmário e Silma

Objeto: Manta/ Cachecol

Instruções:

- Dê a uma pessoa que você goste muito; ou a uma pessoa que precise;

- Abra a caixa e puxe o objeto com cuidado, para não desfiar;

- Lave manualmente;

-Use, de preferência em dias frios, ou com neblina;

- Não precisa passar a ferro.

Paulo, Sílvia e Luiz

Objeto: Filme para máquina fotográfica

Instruções:

- Abra com cuidado para não rasgar a embalagem;

- Não exponha o produto à claridade;

- Puxe a extremidade do rolo e encaixe cuidadosamente;

- Feche a máquina;

- Pressione o botão até aparecer o nº1;

- Piscando a luz vermelha, a câmera estará pronta para ser usada.

Estela e Maria Amélia

Objeto: Algodão

Instruções de uso:

- Para limpar ferimentos;

- Retirar resíduos de maquiagem;

- Para aplicação de tônico facial.

Precauções: Não expor ao sol e manter em lugar limpo e seco.

Eliane, Ana Carla e Patrícia

Objeto: Novelo de lã

Instruções:

- Retire da embalagem plástica, rasgue o lacre e da extremidade superior puxe o fio para iniciar o uso conforme desejado.

Keile, Michele e Francine

Planos de aula criados a partir do texto "A moça tecelã", de Marina Colasanti...

A Moça Tecelã

Por Marina Colasanti*

Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo se sentava ao tear.
Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.
Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a
chuva vinha cumprimentá-la à janela.
Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.
Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.
Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranqüila.
Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.
Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado.
Estava justamente acabando de entremear o último fio do ponto dos sapatos, quando bateram à porta.
Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida.
Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.
E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.
— Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.
Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente.
— Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.
Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos portas e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.
Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.
— É para que ninguém saiba do tapete — ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!
Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados.
Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.
Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.
Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.
A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar.
Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pé desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.
Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.

PLANEJAMENTOS

Tempo estimado: 5 períodos

Atividades:

1. Entregar aos alunos o texto;

2. Leitura individual e coletiva do texto;

3. Contar aos alunos o mito greco-romano das Moiras/Pacas, as divindades que teciam a vida dos seres humanos;

4. Socializar com os alunos: "A nossa vida já está determinada ou podemos tecer a nossa história?"

5. Fazer um debate sobre o tema acima;

6. Identificar os adjetivos e analisar o posicionamento dos adjetivos no texto. Perceber que a posição dos adjetivos poderá alterar o sentido.

Estela, Maria Amélia e Paulo

Tempo estimado: 2 períodos

Atividade:

Escrever um novo texto, com personagens diferentes, localizando-as no tempo e no espaço. O texto terá características próprias, mas deverá conservar a idéia principal que deverá ser algo mirabolante, fantástico.

Elmário, Patrícia, Silma e Rita

Tempo estimado: 3 períodos

Série de aplicação: 6ª série

Atividades:

1. Leitura do texto "A moça tecelã", de Marina Colasanti;

2. Interpretação oral do texto;

3. Proposta de criação de um cadastro em um site de relacionamento:

- Trabalho em grupos (alguns traçam o perfil do homem, outros o perfil da mulher)

DICAS:

- Produção escrita: características físicas, psicológicas, culturais e sociais;

- Representação da Imagem: caricatura, foto ou colagem/montagem do tipo físico sugerido pelo grupo.

Francine, Keile, Michele e Raquel

Criações dos Grupos - atividade 8 - Oficina 5

GRUPO 1

Gênero Notícia

Muxuango comete uxoricídio

Na cidade de Alheta, ontem à noite, houve um acontecimento vituperado. O Sr. Sibilino Maria Maia dos Passos não aguentou o infrutuoso ato de traição por parte da Sra sua esposa Falácia Pinto dos Passos e cometeu uxoricídio.

A esposa foi encontrada em estado de defenestraçãopelo padre hermeneuta Perfunctório Sebastian durante a missa.

O muxuango não confessou o crime na delegacia, mas procurou o padre Perfunctório para pagar a sua penitência.

Keile e Michele


GRUPO 2

Gênero Carta

Taquara, 02 de julho de 2009.

Querido Muxuango,

Como tens passado? Espero que esta messiva vá encontrá-lo gozando de infrutuoso uxoricídio. E a Hermeneuta já curou-se da falácia?

Estou escrevendo para contar-te uma novidade: acabo de fechar um excelente negócio: Agora sou dona de um majestoso perfunctório, muito bem localizado em um bairro nobre da cidade.

Aguardo sua visita para uma defenestração. O Sibilino manda lembranças e já está recuperado do seu forte resfriado, encontra-se muito vituperado.

Abraços, Alheta

Estela e Maria Amélia

GRUPO 3

Gênero Conto

Caso do acaso

Em um bairro vituperado de uma pacata cidade, moravam dois irmãos que representavam os anseios de um pai que teve um destino infrutuoso e de uma mãe que vivia da falácia alheia. O mais velho, Sibilino e a caçula, Hermeneuta, mesmo não sendo especialistas nas suas áreas, foram batizados com o dedo do acaso. Ora, em muitas casas era comum que a Bíblia servisse de alheta para o batismo. Nesta, o dicionário era o perfunctório. Esta família vivia em um lugar, que embora fosse um muxuango, foi palco de um grande uxoricídio. O ato surpreendeu a todos e a defenestração foi completa. Moral da história: Toda a rotina pode sempre ser quebrada e podemos esperar surpresasa qualquer hora.

Paulo e Raquel

GRUPO 4

Gênero Manual

Manual de Carro

Inicialmente, abra a porta do Muxuango, dentro do perfunctório encontrarás um vituperado livro que explicarás o uso correto do uxoricídio para um hermeneuta que usa a falácia.

Prossiga abrindo o capô e examinando a defenestração do Sibilino que deve estar na posição Infrutuosa.

Logo, confira a alheta que deve estar indicando a posição norte ou sul que lhe orientará quando for dirigir este novo automóvel.

Rita e Elmário

GRUPO 5

Gênero Poema

O hermeneuta vituperado

Cometeu um uxoricídio

Sibilino cheio de falácia

Comentou no perfunctório

O descabido e infrutuoso

amor por Alheta

Com a defenestração

acabou no Muxuango.

Patrícia e Silma

5ª Oficina - 02/07/2009

PLANEJAMENTO:

1. Recolher a atividade 1, da lição de casa, que consistia em planejar 5 períodos de aula a partir de algum gênero textual, envolvendo algum conteúdo gramatical. Pedir que os cursistas comentem a atividade (as dificuldades e facilidades);

2. Pedir que os cursistas leiam as criações dos textos a partir de expressões populares (já postados no blog), procurando evidenciar a que gênero pertencem. Além disso, abrir espaço para comentários acerca da atividade;

3. Conversar com os cursistas sobre a seção 3, do TP3. Em casa, os cursistas deveriam ter analisado a seção. Levantar as questões importantes, tentando relacionar à prática na sala de aula.

4. Nesse momento, propor a primeira atividade para casa que os cursistas deverão realizar: Escolher uma das seções "Avançando na prática", do TP3, para aplicação em sala de aula. Lembrá-los de que deverão trazer os resultados para trocar experiências com os demaiscursistas;

5. Propor uma atividade de criação: em grupos, os cursistas receberão o texto "A moça tecelã", de Marina Colasanti; deverão lê-lo e, depois, construir um projeto de aplicação a partir do texto. Indicar-lhes que deverão se ater a um gênero textual na elaboração das atividades;

6. SOCIALIZAÇÃO: Cada grupo ira apresentar sua proposta de aplicação para o texto "A moça tecelã", permitindo a troca de experiências entre os cursistas;

7. Relembrá-los que mandei um e-mail com um material sobre o gênero textual charge, para que deem uma olhada em casa;

8. TRABALHO EM GRUPO: Cada grupo irá sortear um papel com um gênero textual (Notícia, Conto, Manual, Carta e Poema) e deverá criar um texto com base nesse gênero, utilizando as 10 palavras a seguir. Os cursistas não deverão se preocupar com o significado correto das palavras, podendo atribuir significado novo por semelhança gráfica, sonora, ou outra qualquer.

- Muxuango

- Hermeneuta

- Vituperado

- Defenestração

- Perfunctório

- Falácia

- Sibilino

- Uxurocídio

- Alheta

- Infrutuoso

9. SOCIALIZAÇÃO: Cada grupo apresentará suas criações para os demais colegas, que poderão opinar e sugerir formas de trabalhar a mesma atividade em sala de aula.

10. Para o próximo encontro os cursistas deverão:

*Analisar o TP4;

*Aplicar uma das atividades do TP3 "Avançando na prática";

*Trazer: cola, tesoura, régua e revistas.

FOTOS:

Gênero: Poesia

Gênero: Manual de Instrução

Gênero: Crônica

Gênero: Carta

Gênero: Notícia

Textos criados pelos cursistas a partir de expressões populares...

Quem conta um conto aumenta um ponto...

Foi numa terra sem lei que finalmente encontrei, lá onde Judas perdeu as meias, a casa da mãe Joana. Pensando na morte da bezerra e sem entender patavina do que estava acontecendo comigo, fiz um negócio da China ao dar de mão beijada todo o meu dinheiro na compra daquela casa.

Com a corda no pescoço, o proprietário me vendeu, mas não contou as reais condições do prédio. Acabei comprando gato por lebre. A casa estava na baba, caindo aos pedaços. Tinha visto as fotos, mas ao chegar ao imóvel, me caiu os butiás do bolso: entrava quem queria, como se a casa não tivesse dono e quando quis impedi-los, me mandaram conversar com o Batman.

Resolvi por em pratos limpos a situação com o proprietário. O cara, cheio de nove horas me mandou para o quinto dos infernos e, quando eu fui revidar, percebi que estava com as calças na mão e não tinha com que me defender. Mas, como quem não tem cão, caça com gato, mostrei para ele que era galo de briga, intimando-o para o ringue. Porém, ele foi salvo pelo gongo: minha esposa chegou, implorando para que eu não o machucasse.

Saí com o rabo entre as pernas: perco meu dinheiro, mas não perco o casamento!

Michele Teixeira


O amigo da onça

Numa empresa pequena de calçados havia um testa de ferro do patrão, mas muito amigo da onça com os colegas. Observava os demais sempre andando à toa pela fábrica, como não tinha papas na língua fazia muita fofoca entre o pessoal.

O elefante branco não entendia patavina de calçado, fazia muitos erros crassos. Um colega da pá virada resolveu entrega-lo para a chefia, o chefe por sua vez duvidou da fofoca, mas como o pior cego é aquele que não quer ver, teve que engolir com espinhos o fato.

Por sua vez, o patrão se fez de desentendido, sentou-se pela produção pensando na morte da bezerra pegou o elefante branco de trololó e bate boca com o elefante malhado, espantado ouviu “tu vais pagar tintim por tintim pela fofoca, estragou meu lado com o chefe”, no mesmo momento foi posto para a rua e até hoje está vendo navios.

Silma W.

Texto lúdico sobre cultura inútil

No dia de São Nunca, na localidade de Quintos dos Infernos, encontrei Anastácio, que sempre dizia que quem tem boca vai a Roma ou que mais vale um pássaro na mão que duzentos voando, como meu relato não é para dar lucro e sei que quem vê cara não vê coração, aceitei a velha recomendação de meu pai, o olho do dono é que engorda o animal, embora seja um ditado do tempo do Ariri Pistola, ora bolas! Sempre temos um amigo da onça para afirmar que a fruta nunca cai longe do pé e como as coisas estão mudando, vemos o poste mijar nos cachorros e pensar que quem te viu quem te vê, dizendo que quando o urubu está de azar, o de baixo faz cocô no de cima e eu sonho com aquela artista, mas é muita areia para meu caminhãozinho e me faço de leitão para mamar deitado, porque pessoa esperta aceita o conselho de levar vantagem você também, porque antes quero jumento que me carregue do que cavalo que me derrube. Por isso, às vezes, tomo umas e outras ou água que os passarinhos não bebem ou como couve e arroto carne, pois a gente vê a pulga é no cachorro magro, seria mais fácil entender que manteiga em focinho de cachorro ou mais curto que coice de porco são ditados antigos, mas há outro ditado mais usado pelos gaúchos, mais triste do que pinto em goteira. Tenho a esperança de que os últimos serão os primeiros, porque quem muito quer, nada tem ou seria para imaginar que é coisa só para inglês ver, porque cavalo dado não se olha os dentes e ainda lembro uma pessoa muito correta que afirmava que alguns querem Deus para si e o diabo para os outros e já sei que quem te conhece não te compra. Com tudo isso, fiquei muito irritado e bradei: Ora bolas! E que vá tudo para a ponte de Paris e chega de inutilidades.

Elmário J.C.

Qualquer coisa...

A morte da bezerra causou comoção na cidade Popular e mesmo não adiantando chorar sobre o leite derramado, muitos decidiram prestar suas últimas homenagens a tão subserviente ser... Diziam as más línguas, que desde os tempos do Ariri Pistola, a bezerra já sustentava a família que servia. Era moça ainda, mas a morte não escolhe idade e cada coisa a seu tempo... Foi-se a pobre Bezerra, deixando o dono, desconsolado. Para ele, era melhor assim, Deus a deu, Deus a levou, não gostaria de ver o bichinho se acabando aos poucos, antes a morte que tal sorte.

Cansado de sofrer, de chorar as pitangas, resolveu dar ouvidos a alguns amigos da onça com línguas de trapo, daqueles que se morder a língua morrem por causa do veneno. Para eles, o desconsolado deveria mandar tudo às favas, entender que há males que vem para o bem e recomeçar sua vida. Já tinha vivido tempo demais com cara de paisagem, precisava realmente viver a vida como manda a bíblia: esquecer da bezerra e achar uma mulher de verdade, daquelas pra duzentos talheres.

A tarefa era mais difícil que achar agulha no palheiro, mais perigosa que cutucar onça com vara curta, mas os amigos insistiam que enquanto há vida há esperança e que Deus escreve certo por linhas tortas. Como cautela e caldo de galinha nunca fazem mal a ninguém, o triste homem, mesmo achando a idéia sem eira nem beira, achou melhor analisar com calma, tintim por tintim, todas as opções que tinha. Como a noite é boa conselheira, decidiu que iria tomar uma decisão ao clarear do dia, pois acreditava que a pressa é inimiga da perfeição e que o apressado come cru.

Ao nascer do sol, ele, que sempre acorda cedo porque acredita que Deus ajuda quem cedo madruga tinha chegado a uma conclusão: achou melhor ficar sozinho e explicou aos amigos o porquê. Para ele, não dá para confiar numa criatura que sangra cinco dias todo mês e não morre, por isso, antes só do que mal acompanhado.

Graziela reis


Textos criados em grupos pelos cursistas na 3ª Oficina do Gestar...

GRUPO 2

GRUPO 4

GRUPO 3

GRUPO 1

PLANEJAMENTO DA PROFª MICHELE

PLANEJAMENTO:

- Leitura do texto: "O come e não engorda", de Luis Fernando Veríssimo;

- Intelecção textual (oral);

- Proposta de produção textual baseada no texto lido, com gêneros textuais diversos. Trabalho em grupos e de livre escolha.

RELATO DESCRITIVO DA EXPERIÊNCIA:

A professora iniciou a aula distribuindo o texto para os alunos e, na sequência, foi realizada a leitura do mesmo. Em seguida, foram feitas algumas perguntas sobre o texto lido e os alunos participaram ativamente, respondendo e interagindo com a turma.

Após a intelecção, a professora explicou que existem maneiras diferentes de se passar uma informação, estilos diferentes de escrita. Realizou uma breve explicação sobre o assunto "Gêneros textuais" e informou que o gênero do texto lido é o gênero crônica. Visto e compreendido que existem inúmeros gêneros textuais, propôs aos alunos uma releitura da crônica, solicitando que fizessem trios e escolhessem um gênero para adaptar o que foi lido anteriormente.

Foram comentados e sugeridos alguns gêneros e cada grupo escolheu o seu.

Os alunos realizaram as prodções em aula e a professora foi acompanhando o desenvolvimento do trabalho.

As apresentações foram realizadas na aula seguinte.

Foi um trabalho agradável e os alunos gostaram muito.

ALGUNS TRABALHOS:


PENSE POSITIVO PARA EMAGRECER

Prepare-se para o melhor banquete da sua vida!

Gorda! Só nos olhos de quem vê!

Ingredientes:

- 5 balas de goma

- 3 pedaços de maria-mole

- 3 brigadeiros

- 8 bombons

- 1 morango

- 1 pedaço de pizza

- 4 bolinhos de chuva

- ½ sanduíche

- 1 barra de chocolate

- 5 bolachas recheadas

- 1 beijinho

- 1 pedaço de lasanha

- 1 pote de sorvete

- 1 flan de amora

Modo de preparo: Num dia frio, coloque um casaco com vários bolsos.

Em um dos bolsos coloque as balas de goma e os pedaços de maria-mole.

Em outro bolso coloque os brigadeiros, o morango e os bombons.

No bolso de cima, adicione o pedaço de pizza, os bolinhos de chuva e o ½ sanduíche.

No bolso do outro lado, coloque o chocolate, as bolachas, o beijinho e o pedaço de lasanha.

No bolso de dentro, coloque o flan de amora e o sorvete.

Pronto! Você já ficou muito gorda!

Agora, para emagrecer é só retirar o casaco!

Milena, franciele e Cláudia