sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Textos da atividade 2...

Texto utilizado para a atividade 2 da oficina...


Criações dos cursistas...

GRUPO 1

A pescaria

Foi em um dia ensolarado em que realizei minha primeira pescaria. Foi emocionante! Quando cheguei à lagoa azul cristalina, retirei da sacola meu anzol novinho, pronto para compartilhar com o silêncio, o primeiro mergulho naquelas águas em busca do maior peixe já visto!

O tempo passou e uma espuma surgiu. Fiquei na espectativa do que poderia vir a seguir. De repente, senti um puxão na linha e, eu bem estabanado, caí de boca na areia. Para minha surpresa, enqaunto tentava segurar a vara, senti o arranco do peixe na tentativa de escapar, já que estava preso ao meu anzol.

O arranco do peixe foi tão forte que acabei sem anzol, sem peixe e sem um belo final para contar.

GRUPO 2:

A pesca

No azul do céu, no tempo silencioso da pesca solitária

Com o anzol agudo na ânsia primária mergulhado, vertical

Na água e no sal com espuma intensa

A espera compensa com a fisga conseguida

A vitória erguida pela boca num rasgão

Na água um clarão com o ágil pescador

Machucado, estabanado, trago de qualquer maneira

Enfim de volta à areia no sol e no descanso esperado.

GRUPO 3:

A secretaria do Meio Ambiente adverte aos banhistas e pescadores:

Não pesque neste local devido a água estar infestada com cloriformes fecais, prejudiciais à saúde das pessoas.

GRUPO 4:

Quando o rio está para peixe?

A pescaria é indicada por terapeutas ocupacionais como uma alternativa no tratamento contra o estresse.

Nossos avós já a praticavam, porém desconheciam o valor terapêutico, tampouco, o faziam agredindo o meio ambiente. Era uma simples atividade rotineira de lazer ou de subsistência.

Atualmente, em consequência da agressão do homem à natureza, os nossos rios já não estão tão fortes quanto antes.

Faz-se necessária uma conscientização no que diz respeito à prática da pesca e às várias formas de cuidado com a mãe natureza, no sentido de preservação da flora aquática para a multiplicação dos peixes.

MEU TEXTO

Obs: Na oficina do Gestar II, em Poa, os formadores também tiveram que criar um texto a partir do mesmo poema, a minha criação foi a seguinte...

Zé olha o por do sol que o desperta todo dia... mais um dia... O silêncio ainda é companhia - silêncio na vida - silêncio na alma. Alma de pescador é sempre só.

A rotina de Zé já está enraizada na alma, já não é mais novidade, já não aprende mais - seu trabalho é mecâncio.

Zé precisa pescar... olha o azul do mar, o movimento das ondas, a espuma encontrando a areia e se conforma.

Olha o anzol, mergulha-o na imensidão e espera, como já não espera mais da vida. Sente o puxar da linha e reage, pega o peixe que ainda vive. O peixe não se debate, também se conforma como Zé, como se esperasse por esse momento.

Zé não espera mais da vida, mas decide deixar o peixe esperar ainda...

by Grazi

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