METODOLOGIA: A partir de um texto de apoio (O velho Armário), produzir diferentes textos com o mesmo tema. Os alunos lerão, silenciosamente, em grupo, o texto "O velho armário" e produzirão textos com esse título, mas com elaboração específica para cada grupo, assim classificados: compra, venda, preservação, roubo, aluguel, o armário do Elmário. Os textos serão lidos para o grande grupo.
Produções dos alunos:
O ALUGUEL DO VELHO ARMÁRIO
Aluga-se um velho armário. Dentro dele há vestidos antigos, um bracelete, uma cadeira de balanço que foi de uma vovó, um velocípede sem uma roda, um quadro muito lindo do tio Casemiro.
Naquele armário tem várias lembranças, como fotos e outras coisas.
É um armário bem conservado, um pouco velho, mas que dá para usar por muitos anos ainda.
Para os interessados pelo armário, o endereço é Rua Marechal Floriano, nº 312, Taquara-RS, em um prédio não muito grande. Falar com o proprietário.
Mateus, Bruno, Lucas e Jeferson
O ARMÁRIO DO PROFESSOR ELMÁRIO
As roupas do armário do Elmário
São do tempo do Ariri Pistola
E também tinha muitas cartolas.
Não abram o armário
Dentro dele tem o boneco do Elmário
Que é um ordinário.
O armário do Elmário
Tem muitas recordações
De seu velho amigo Vigário.
No armário do Elmário
Tinha um chapéu de um espantalho
Chamado Romário que era
Da dona Josefina, da perna fina.
Viviane, Cássia, Fabíola e Amanda
O VELHO ARMÁRIO
Sérgio Capparelli
Tenho medo de abrir o velho armário
Dentro dele há vestidos antigos cheirando a naftalina,
Um bracelete, uma canção de ninar,
A cadeira de balanço da vovó.
E meu esconderijo – secreto
Até para mim.
Tem um velocípede sem a roda dianteira
Que rodava que rodava
Triste na casa imensa.
Um quadro... ah, do tio Casemiro,
Aquele de bigodes e de chapéu panamá
Que embarcou num navio mercante para a Oceania
E nunca mais voltou.
Naquele armário tem a foto de minha irmã que morreu
Falavam dela aos cochichos, aos silêncios
Pois um dia, na brincadeira de upa!, escapou-se das
Mãos de madrinha Elisa
E voou pela janela aberta.
Hoje é uma estrela da constelação de Ônix
Ou de Betelgeluse? Não sei bem!
Não abram o velho armário.
Dentro dele tem meu pai chorando,
Meu pai, de calos e solas gastas,
E que ouvia afora e noite adentro
Passe amanhã,
Passe amanhã.
Passe amanhã.
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