quinta-feira, 27 de agosto de 2009

PLANO DE AULA - PROFESSOR ELMÁRIO

METODOLOGIA: A partir de um texto de apoio (O velho Armário), produzir diferentes textos com o mesmo tema. Os alunos lerão, silenciosamente, em grupo, o texto "O velho armário" e produzirão textos com esse título, mas com elaboração específica para cada grupo, assim classificados: compra, venda, preservação, roubo, aluguel, o armário do Elmário. Os textos serão lidos para o grande grupo.

Produções dos alunos:

O ALUGUEL DO VELHO ARMÁRIO

Aluga-se um velho armário. Dentro dele há vestidos antigos, um bracelete, uma cadeira de balanço que foi de uma vovó, um velocípede sem uma roda, um quadro muito lindo do tio Casemiro.

Naquele armário tem várias lembranças, como fotos e outras coisas.

É um armário bem conservado, um pouco velho, mas que dá para usar por muitos anos ainda.

Para os interessados pelo armário, o endereço é Rua Marechal Floriano, nº 312, Taquara-RS, em um prédio não muito grande. Falar com o proprietário.

Mateus, Bruno, Lucas e Jeferson

O ARMÁRIO DO PROFESSOR ELMÁRIO

As roupas do armário do Elmário

São do tempo do Ariri Pistola

E também tinha muitas cartolas.

Não abram o armário

Dentro dele tem o boneco do Elmário

Que é um ordinário.

O armário do Elmário

Tem muitas recordações

De seu velho amigo Vigário.

No armário do Elmário

Tinha um chapéu de um espantalho

Chamado Romário que era

Da dona Josefina, da perna fina.

Viviane, Cássia, Fabíola e Amanda


O VELHO ARMÁRIO

Sérgio Capparelli

Tenho medo de abrir o velho armário

Dentro dele há vestidos antigos cheirando a naftalina,

Um bracelete, uma canção de ninar,

A cadeira de balanço da vovó.

E meu esconderijo – secreto

Até para mim.

Tem um velocípede sem a roda dianteira

Que rodava que rodava

Triste na casa imensa.

Um quadro... ah, do tio Casemiro,

Aquele de bigodes e de chapéu panamá

Que embarcou num navio mercante para a Oceania

E nunca mais voltou.

Naquele armário tem a foto de minha irmã que morreu

Falavam dela aos cochichos, aos silêncios

Pois um dia, na brincadeira de upa!, escapou-se das

Mãos de madrinha Elisa

E voou pela janela aberta.

Hoje é uma estrela da constelação de Ônix

Ou de Betelgeluse? Não sei bem!

Não abram o velho armário.

Dentro dele tem meu pai chorando,

Meu pai, de calos e solas gastas,

E que ouvia afora e noite adentro

Passe amanhã,

Passe amanhã.

Passe amanhã.

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